A educação que se recebe em família prolonga-se
muito além da infância; e, na verdade, sua influência nunca cessa de todo.
Chega uma época em que a influência exercida
pelo lar sobre o caráter do homem já não é tão absoluta: modifica a educação artificial
do colégio e a convivência com os amigos, que continuam a moldá-lo pela força
poderosa do exemplo.
Os homens jovens ou velhos – mais os primeiros
que os outros – sempre imitam as pessoas com quem se associam.
Da mesma forma que o nosso corpo toma o
alimento adequado, assim também a virtude e o vício penetram, insensivelmente,
em nossos espíritos pelo exemplo e pelo contato com as boas ou más companhias.
O ser humano é, por natureza, imitador. E todos
se deixam – uns mais e outros menos – impressionar pelas palavras, gestos e
modo de pensar dos seus companheiros.
A imitação é um processo inconsciente e seus
efeitos passam despercebidos. Mas, sua influência é permanente e contínua.
As pessoas – até as aparentemente mais fracas –
exercem influência sobre aqueles que as cercam.
Os exemplos que nos dão os homens
verdadeiramente bons e grandes não morrem nunca. Continuam a viver e a inspirar
as gerações que os sucedem. Suas palavras são frequentemente imitadas; e muitas
vezes buscam forças no seu modo de viver, perpetuando-se por todos os séculos
como facho poderoso a iluminar o caminho dos viajantes do futuro.
Fonte: Livro Luz em Gotas psicografado por
Gilberto Pontes de Andrade. Texto do espírito Rafael.
Nota Minha: Instintivamente o ser humano tem a tendência
de copiar, imitar e captar as vibrações já existentes e praticadas pela
sociedade. O indivíduo parte do âmbito familiar e leva consigo, para o mundo
exterior, algo já agregado e que o caracteriza como um exemplar influenciado
pelas pessoas mais próximas. Quando começa a inserir-se nas atividades sociais,
seja na escola, no trabalho ou nas relações pessoais encontradas no mundo, começa
a agregar diversas condutas a sua personalidade. Daí surge um perigo, ou uma
forma de crescimento, pois, o caráter e a moral serão desenvolvidos nestes
momentos. Assim, se o indivíduo não passar a filtrar o bom do ruim, o
destrutivo do construtivo, terá grande possibilidade de tornar-se um mau
exemplo na sociedade e, tornando-se um mau exemplo, será mais um indivíduo que
influenciará negativamente a sociedade gerando um ciclo vicioso e sem fim
permeado pelas más condutas.
Cabe a nós sabermos que todas as pessoas possuem
boas e más condutas presentes em sua personalidade, pois cada um foi
influenciado de determinada maneira por pessoas boas e ruins. Não cabe a nós
julgarmos ninguém, pois nosso planeta é de provas e expiações, portanto, não existem
santos na Terra. O que cabe a nós é disseminar nossa boa conduta e corrigir
nossas falhas a ponto de que em algum momento elas não possam mais ser tomadas como exemplos, ou influencias negativas para as pessoas de nossa volta. Cabe a
nós, em todas as nossas relações sociais, destacarmos sempre o que há de melhor
nas pessoas e relevar o que essas pessoas têm de ruim, pois assim estaremos
sempre colaborando para o desenvolvimento espírito-material de nosso planeta.