domingo, 27 de fevereiro de 2011

Histórias de Vida - Andrea Bocelli

Andrea Bocelli nasceu na cidade de Lajatico na Itália em 1958. Filho de Alessandro e Edi Bocelli, Andrea cresceu na fazenda da família, a cerca de 40 km da cidade de Pisa. Desde que nasceu, o pequeno Bocelli possuia evidentes problemas de perda de visão e após vários estudos clínicos Andrea foi diagnosticado com glaucoma. Quando Bocelli tinha doze anos, enquanto jogava futebol, foi atingido na cabeça, e perdeu definitivamente a visão.
Durante a infância, Andrea se apaixonou pela música e sua mãe, Edi, costumava dizer que a música era a única coisa que o consolova após a perda completa da visão. Aos seis anos de idade, iniciou suas aulas de piano e depois as de flauta, saxofone, trompete, harpa, violão e bateria. Na infância, Andrea tocava órgão na igreja que se situava próxima à casa, onde ia todos os domingos com a avó. Aos doze anos de idade venceu o prêmio Margherita d'Oro, em Viareggio, com a canção "O Sole Mio", constituindo a primeira vitória numa competição musical.
Após a conclusão do seu ensino médio, em 1980, Bocelli foi para a Universidade de Pisa, onde mais tarde foi graduado em Direito. Depois de trabalhar por um ano como advogado, Andrea teve aulas de canto do maestro Luciano Bettarini, dedicando-se à música em tempo integral.
Bocelli nunca parou o treinamento vocal, atendendo "master classes" com o renomado tenor Franco Corelli, em Turin.
Em 1992, o astro do rock italiano Zucchero Fornaciari testou Andrea enquanto procurava por tenores para fazer um dueto com ele na canção "Miserere"; quando ouviu a gravação, o tenor Luciano Pavarotti implorou a Zucchero para usar Andrea em vez dele mesmo. Enfim, a música foi gravada com Pavarotti, mas Andrea Bocelli acompanhou Zucchero na gira européia.
Em 1994, Andrea apresentou-se no Festival de San Remo (Festival da canção italiana), ganhando o evento com a canção "Il mare calmo della sera", o que levou ao primeiro disco de ouro. No mesmo ano, estreou na ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi, com o papel de Macduff, cantou no concerto beneficente de Pavarotti em Modena e apresentou-se para o Papa João Paulo II no Natal. Em 1995, sua canção "Con te partirò" ficou em quarto lugar no Festival de San Remo.
Bocelli tem dois filhos: Amos (nascido em 1995) e Matteo (nascido em 1997). Foi casado, mas está separado da única mulher, Enrica. O ídolo de infância era Eusébio da Silva Ferreira jogador de futebol português. Quando Andrea Bocelli se tornou famoso, foi Eusébio que o quis conhecer e as posições trocaram-se.

Nota Minha: A história de superação e determinação de Andrea Bocelli impressiona, e nos faz pensar no poder do espírito para com a superação das provas terrenas. O espírito, quando dotado de certas capacidades adquiridas pela sua própria evolução, dispensa certas características físicas, como a cegueira, para se mostrar, pois, sua materialidade é bem menor do que outros espíritos menos evoluídos que ainda se sentem reféns do corpo. Talvez se ele enxergasse, não conseguiria expor toda sua evolução intelectual e sentimental, pois quando vemos apenas com os olhos do corpo dificilmente alcançamos os verdadeiros valores morais como as leis da igualdade, do amor, da caridade e etc. Quando vemos com os olhos do corpo tendemos a enxergar as “coisas” da matéria em primeiro lugar, tendemos ao orgulho, ao egocentrismo e etc., e depois nos aprofundarmos nas “coisas” da alma, mas quando vemos apenas pelos olhos do sentimento, os olhos da alma, tendemos a chegar na essência, no que há de real valor no mundo em que vivemos. Esse é um grande exemplo de vida para todos nós, e um exemplo que nos mostra a importância da nossa reação para com nossas provações para o bem de nossa evolução moral e espiritual.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Trova

Na grande escola da vida
Que Deus formou para o bem,
Não há nota por engano
Nem férias para ninguém.

Tibúrcio de Freitas (Espírito Comunicante do Grupo de Estudos Espíritas Emmanuel)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Influência oculta dos Espíritos sobre nossos pensamentos e nossas ações

459) Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?
 - A esse respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar. Muitas vezes são eles que vos dirigem.

460) Temos pensamentos próprios e outros que são sugeridos?
 - Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem às vezes ao mesmo tempo sobre um mesmo assunto e freqüentemente bastante contrários uns aos outros; pois bem, nesses pensamentos há sempre os vossos e os nossos. Isso vos coloca na incerteza, porque, então, tendes duas idéias que se combatem.

461) Como distinguir os pensamentos próprios daqueles que são
sugeridos?
 - Quando um pensamento é sugerido, é como uma voz falando. Os pensamentos próprios são em geral os do primeiro momento. Além de tudo, não há para vós um grande interesse nessa distinção e muitas vezes é útil não sabê-lo: o homem age mais livremente. Se decidir pelo bem, o faz voluntariamente; se tomar o mau caminho, há nisso apenas maior responsabilidade.

463) Diz-se, a respeito do pensamento, que o primeiro impulso é
sempre bom; isso é exato?
 - Pode ser bom ou mau, de acordo com a natureza do Espírito encarnado que o recebe. É sempre bom para aquele que ouve as boas inspirações.

464) Como distinguir se um pensamento sugerido vem de um bom ou de um mau Espírito?
 - Estudai o caso. Os bons Espíritos apenas aconselham o bem; cabe a vós fazer a distinção.

465) Com que objetivo os Espíritos imperfeitos nos conduzem ao mal?
 - Para vos fazer sofrer como eles.

465 a) Isso diminui seus sofrimentos?
 - Não, mas fazem isso por inveja, por saber que há seres mais felizes.

465 b) Que natureza de sofrimentos querem impor aos outros?
 - Os mesmos que sentem os Espíritos inferiores afastados de Deus.

466) Por que Deus permite que Espíritos nos excitem ao mal?
 - Os Espíritos imperfeitos são instrumentos que servem para pôr à prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Vós, como Espíritos, deveis progredir na ciência do infinito, e por isso passais pelas provas do mal para atingir o bem. Nossa missão é vos colocar no bom caminho e, quando as más influências agem sobre vós, é que as atraístes pelo desejo do mal, porque os Espíritos inferiores vêm vos auxiliar no mal, quando tendes a vontade de praticá-lo; eles não podem vos ajudar no mal senão quando quereis o mal. Se sois inclinados ao homicídio, pois bem! Tereis uma multidão de Espíritos que alimentarão esse pensamento em vós. Mas tereis também outros Espíritos que se empenharão para vos influenciar ao bem, o que faz restabelecer o equilíbrio e vos deixa o comando dos vossos atos.

Comentário Alan Kardec: É assim que Deus deixa à nossa consciência a escolha do caminho que devemos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós


O Livro dos Espíritos (Parte Segunda, Cap. 9)

Como os Espíritos podem penetrar nossos pensamentos

456) Os Espíritos vêem tudo o que fazemos?
 - Eles podem ver, porque vos rodeiam incessantemente. Cada um vê apenas as coisas sobre as quais dirige sua atenção. Não se preocupam com o que lhes é indiferente.

457) Os Espíritos podem conhecer nossos mais secretos pensamentos?
 - Freqüentemente conhecem o que gostaríeis de esconder de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos lhes podem ser ocultados

458) O que pensam de nós os Espíritos que estão ao nosso redor
e nos observam?
 - Isso depende. Os Espíritos levianos riem dos pequenos aborrecimentos que vos causam e zombam de vossas impaciências. Os Espíritos sérios lamentam vossos defeitos e se empenham em vos ajudar.


O Livro dos Espíritos (Parte Segunda, Cap. 9)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mundos Inferiores e Superiores

A qualificação de mundos inferiores e mundos superiores nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal mundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva.
Tomada a Terra por termo de comparação, pode-se fazer idéia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do nosso orbe. Nos mais atrasados, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam. Revestem a forma humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do injusto. A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus, entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo das trevas da inteligência jaz, latente, a vaga intuição, mais ou menos desenvolvida, de um Ente supremo. Esse instinto basta para torná-los superiores uns aos outros e para lhes preparar a ascenção a uma vida mais completa, porquanto eles não são seres degradados, mas crianças que estão a crescer.
Entre os degraus inferiores e os mais elevados, inúmeros outros há, e dificil é reconhecer-se nos Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, os que foram esses seres primitivos, do mesmo modo que no homem adulto se custa a reconhecer o embrião.

O Evangelho Segundo O Espiritismo (Cap. III)


Nota Minha: A Terra se encontra hoje, no séc. XXI, num momento de transição planetária. Nosso mundo atual não é mais um mundo de selvagens, dominado por seres humanos ligados a espíritos primitivos, entretanto, espíritos pouco evoluidos ainda habitam em nossa esfera. Hoje, nosso planeta se encontra num grau intermediário. O que caracteriza isto, é presença de seres humanos ultra morais como também de seres humanos mesquinhos, egoístas, invejosos, oportunistas, avarentos, cruéis e etc. Nossa casa ainda é um mundo de provas e de expiações, mas também é a morada de espíritos missionários e morais.
Como os espíritos, os mundos habitados por eles sempre estão em plena evolução, uns mais rápidos que outros, mas sempre em evolução. A Terra subirá de patamar a partir do momento em que os espíritos puros e os bons começarem a ser prevalecentes com relação aos imperfeitos. E isso só acontecerá quando a bondade, a caridade e a justiça moral dominarem nosso planeta. E para que isso ocorra, todos nós temos que evoluir e cultivar esses sentimentos, através da apreensão espiritual, ou seja, da intuição que só cresceremos um dia se efetivamente cultivarmos esses sentimentos. Só assim a Terra deixará de ser um planeta de provas e expiações e virá a tornar-se a morada imaterial dos bons espíritos.
Cabe a nós espalharmos o bem, pois só através do bem, teremos o bem!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Encarnação e Reencarnação

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha evolutiva espiritual e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo.

              O Evangelho Segundo O Espiritismo (Cap. V)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Provas da Existência de Deus

4) Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus?
– Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
Comentário Alan Kardec: Para acreditar em Deus, basta ao homem lançar os olhos sobre as obras da criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pôde fazer alguma coisa.

5) Que conclusão podemos tirar do sentimento intuitivo que todos os homens trazem em si mesmos da existência de Deus?
– A de que Deus existe; de onde lhes viria esse sentimento se repousasse sobre o nada? É ainda uma conseqüência do princípio de que não há efeito sem causa.

6) O sentimento íntimo que temos em nós da existência de Deus
não seria o efeito da educação e das idéias adquiridas?
– Se fosse assim, por que vossos selvagens teriam também esse
sentimento?
Comentário Alan Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse o produto de um ensinamento, não seria universal. Somente existiria naqueles que tivessem recebido esse ensinamento, como acontece com os conhecimentos científicos.

9) Onde é que se vê na causa primária a manifestação de uma
inteligência suprema e superior a todas as inteligências?
– Tendes um provérbio que diz: “Pela obra reconhece-se o autor.”
Pois bem: olhai a obra e procurai o autor. É o orgulho que causa a incredulidade.
O homem orgulhoso não admite nada acima dele; é por isso que
se julga um espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!
Comentário Alan Kardec: Julga-se o poder de uma inteligência por suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a natureza produz, a causa primária é, portanto, uma inteligência superior à humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios realizados pela inteligência humana, essa inteligência tem ela mesma uma causa e, quanto mais grandioso for o que ela realize, maior deve ser a causa primária. É essa inteligência superior que é a causa primária de todas as coisas, qualquer que seja o nome que o homem lhe queira dar.


O Livro dos Espíritos (Parte Primeira, Cap. 1 – Deus)

Deus e o Infinito


As questões do Livro dos Espíritos foram formuladas, em sua grande maioria, por Alan Kardec, e as respostas foram obtidas atráves dos Espíritos Superiores que entraram em contato com o médium em 1857.

1) O que é Deus?
– Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

2) O que devemos entender por infinito?
– O que não tem começo nem fim; o desconhecido; tudo o que é
desconhecido é infinito.

3) Poderíamos dizer que Deus é infinito?
– Definição incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, que é
insuficiente para definir as coisas que estão acima de sua inteligência.

Comentário de Alan Kardec:
Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração.
Dizer que Deus é infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela própria, é definir uma coisa que não é conhecida por uma outra igualmente desconhecida.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dica de Programa Espírita

Acompanhe todos os domingos às 16h15min, na Redetv, o Programa Transição, apresentado por Antonio Coelho Filho. Acompanhe também o Programa Transição em um horário alternativo: na madrugada de quarta para quinta-feira às 01h45min.
O Programa Transição aprensenta todas as questões relativas à Doutrina Espírita e trabalha com os acontecimentos da atualidade. É aprensentado de maneira didática e, por isso, é facil a apreensão de todas as idéias discutidas. É muito bom também para quem está iniciando na Doutrina.
Acompanhe o Programa Transição também em seu portal na internet: http://www.programatransicao.tv.br/

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Primeira Ordem: Os Espíritos Puros

Características gerais: Não sofrem nenhuma influência da matéria.
Superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens.

Primeira classe. Classe Única: Passaram por todos os graus da
escala e se libertaram de todas as impurezas da matéria. Tendo atingido o mais elevado grau de perfeição de que é capaz a criatura, não têm mais que sofrer provas nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, a vida é para eles eterna e a desfrutam no seio de Deus.
Gozam de uma felicidade inalterável por não estarem sujeitos nem às necessidades, nem às variações e transformações da vida material. Mas essa felicidade não é de uma ociosidade monótona passada numa contemplação perpétua. São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudando-os a se aperfeiçoarem e lhes designam missões. Assistir os homens em suas aflições, incitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os afastam da felicidade suprema é para eles uma agradabilíssima ocupação. São chamados, às vezes, de anjos, arcanjos ou serafins.
Os homens podem entrar em comunicação com eles, mas presunçoso
seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens

O Livro dos Espíritos (Cap 1 - Dos Espíritos)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Segunda Ordem: Os Bons Espíritos

Características gerais: Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e poder para fazer o bem estão em conformidade com o grau que alcançaram. Uns têm a ciência; outros, a sabedoria e a bondade. Os mais adiantados reúnem o saber às qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, de acordo com sua categoria, os traços da existência corporal, tanto na forma da linguagem quanto nos costumes, entre os quais se identificam algumas de suas manias. Não fosse por isso, seriam Espíritos perfeitos.

Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons;
são felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une é uma fonte de felicidade indescritível que não é alterada pela inveja, pelo remorso, nem por nenhuma das más paixões que fazem o tormento dos Espíritos imperfeitos. Mas todos ainda têm que passar por provas até que atinjam a perfeição absoluta.
Como Espíritos, sugerem bons pensamentos, desviam os homens do
caminho do mal, protegem a vida daqueles que se tornam dignos e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre os que não têm por que passar por ela.
Quando encarnados são bons e benevolentes com os seus semelhantes. Não são movidos pelo orgulho, egoísmo, nem ambição. Não sentem ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os Espíritos designados nas crenças populares pelos nomes de gênios bons, gênios protetores, Espíritos do bem. Nos tempos de superstições e ignorância, foram tidos como divindades benfazejas.

O Livro dos Espíritos (Cap. 1 - Dos Espíritos)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Terceira Ordem: Os Espíritos Imperfeitos

Características gerais: Predominância da matéria sobre o Espírito. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que são suas conseqüências.

Eles têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus. Entre alguns há mais leviandade, inconseqüência e malícia do que verdadeira maldade. Alguns não fazem o bem nem o mal; mas, apenas pelo fato de não fazerem o bem, já demonstram sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram a ocasião de o fazer.
Podem aliar a inteligência à maldade ou à malícia; mas qualquer que seja seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos inferiores.
Seus conhecimentos sobre as coisas do mundo espírita são limitados e o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corporal. Eles podem nos dar apenas noções falsas e incompletas, mas o observador atento encontra, muitas vezes, em suas comunicações imperfeitas, a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos Superiores.
Seu caráter se revela pela sua linguagem. Todo Espírito que em suas comunicações revela um mau pensamento pode ser classificado na terceira ordem. Por conseqüência, todo mau pensamento que nos é sugerido vem de um Espírito dessa ordem.
Eles vêem a felicidade dos bons e isso é, para eles, um tormento
incessante, porque sentem todas as agonias que originam a inveja e o ciúme. Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corporal e essa impressão é, muitas vezes, mais dolorosa do que a realidade. Sofrem, verdadeiramente, pelos males que suportaram em vida e pelos que fizeram os outros sofrer. E como sofrem por longo tempo, acreditam que irão sofrer para sempre. A Providência, para puni-los, permite que assim pensem.


O Livro dos Espíritos (Cap. 1 - Dos Espíritos)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Poema Para Refletir

Romance na Vida

No campo, em que o luar engrinalda a escumilha,
O par freme de amor, a noite dorme e brilha.

Ele, o poeta aldeão, era humilde pastor;
Ela, a fidalga, expunha a mocidade em flor.

Ao longe da mansão, quantos beijos ao vento!...
Quantas juras de afeto à luz do firmamento!

Em certa noite, a eleita envia antigo pajem
Que entrega ao moço ansioso imprevista mensagem.

“Perdoe – a carta diz – se não lhe fui sincera
Desposarei agora o homem que me espera.

Nunca deslustrarei o nome de meus pais.
Nosso amor foi um sonho... Um sonho. Nada Mais”

Chora o moço infeliz, sem ninguém que o conforte,
Surdo à razão, anseia arrojar-se na morte.

Corre à choça de taipa. A gesto subitâneo,
Arma-se em desespero e arrasa o próprio crânio.

Foi-se o tempo... E, no Além, o menestrel suicida
Era um louco implorando um novo corpo à vida.

Um dia, a castelã, no refúgio dourado,
Morre amargando, aflita, as lições do passado.

Pendem alvos jasmins do féretro suspenso,
Filhos clamam adeus em volutas de incenso.

Largando-se, por fim, dos enfeites de prata,
Sente-se agora a dama envilecida e ingrata.

Lembra o campo de outrora e o pobre moço aldeão,
Pede para revê-lo e rogar-lhe perdão

Encontra-o, finalmente, em vasta enfermaria,
Demente, cego e mudo em angústia sombria.

Ela suporta em pranto a culpa que a reprova,
Quer voltar para a Terra e dar-lhe vida nova.

A eterna Lei de Amor no amor se lhe revela,
Retorna ao corpo denso em aldeia singela.

Hoje, mãe a sofrer, fina-se, pouco a pouco.
Carregando no colo um filho mudo e louco...

E enquanto o enfermo espraia o olhar triste e sem brilho,
Ela vive a rogar: “Não me deixes, meu filho!...”

O romance prossegue e os momentos se vão...
Bendita seja a dor que talha a perfeição.


                      Alphonsus de Guimaraens (Poeta Mineiro Desencarnado)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Trova

Recordemos caro amigo,
Nos problemas teus e meus:
Deus ajuda a quem trabalha
Quem trabalha serve a Deus.
                                                             Luis Sá (GEEM)


Todo e qualquer tipo de trabalho é um bem que exercemos para a sociedade, e um bem que se faz do trabalho mais simples para o mais complexo. Cada ser humano em matéria e espírito tem um papel importante na sociedade, um papel cooperativo para o bem social e moral. Temos que descobrir, através da apreensão de nossa escolha prévia, (escolha do espírito antes da encarnação) em nossa caminhada, esse nosso papel na Terra. Devemos nos resignar quando a vida nos leva para caminhos que achamos serem errados. Lembrem-se, apesar de termos o lívre-arbítrio, nossa Alma em fase desencarnada escolhe as próprias espiações, as próprias missões, assim, sempre temos a apreensão do que devemos fazer na vida encarnada, ou seja, mesmo achando que estamos indo para caminhos errados, o Espírito, ligado à matéria, sabe muito bem o que está fazendo.
Todos nós temos um papel importante na Terra, seja o de ser um Filósofo, ou um Catador de Papel! Deus é perfeito em sua infinitude, moralidade e bondade, por isso o catador de papel dessa vida na Terra pode estar em um estágio avançado na vida espírita - a vida verdadeira - e o filósofo pode, dessa forma estar estágios atrás do mesmo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Passagem do Livro dos Espíritos

É com a perseverança que chegarás a recolher o fruto de teus
trabalhos. O prazer que experimentarás ao ver a Doutrina se propagar
e ser compreendida será uma recompensa da qual conhecerás todo o
valor, talvez mais no futuro do que no presente. Não te inquietes, portanto,
com os espinhos e as pedras que os incrédulos ou os maus
semearão no teu caminho; conserva a confiança: com a confiança
chegarás ao objetivo e merecerás ser sempre ajudado.

Lembra-te que os bons Espíritos somente assistem aos que servem
a Deus com humildade e desinteresse e repudiam todo aquele
que procura no caminho do céu um degrau para conquistar as coisas
da Terra; eles se distanciam dos orgulhosos e ambiciosos. O orgulho
e a ambição serão sempre uma barreira entre o homem e Deus; são
um véu lançado sobre as claridades celestes, e Deus não pode se
servir do cego para fazer compreender a luz.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Trova

"Conselho dos Altos Céus
Que todos entenderão:
Sem Amor ninguém consegue
A própria libertação"
                                                Carlos Vítor (Espírito Comunicante GEEM)

Mensagem Poética Para Refletir

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando (o bem) que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando... Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu...   
                                                                                                        Cleiton Barros (GEEM)


Esta mensagem nos mostra a importância da vida, e a importância do aproveitamento completo de nosso momento terreno para o crescimento espiritual. Cada minuto pode ser definitivo para nossa evolução espiritual, pois, em um minuto, podemos tanto passar no ócio, quanto podemos realizar pequenos - grandes - atos de amor, caridade, bondade e moralidade. Se vivermos para o bem e para o próximo em cada minuto de nossa vida, sem perder tempo com nossas lamúrias, estaremos cada vez mais próximos dos bons espíritos e dos melhores mundos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dicas para a iniciação doutrinária

Para quem está iniciando na doutrina, como eu, indico um livro que é baseado nos encontros espíritas dos grupos de Chico Xavier, livro este que contrapõe passagens de Emmanuel (guia espiritual de Chico Xavier) com as colocações de Chico Xavier e do Grupo Espírita Emmanuel (São Paulo - SP). O livro chama-se Na Era do Espírito, sua maior contribuição, ao meu ver, é o debate geral sobre todas as indagações humanas que dizem respeito aos acontecimentos da vida carnal e, principalmente, no que tange as questões de espiação (sofrimento) humana. O livro também intercala passagens do Livro dos Espíritos (A Bíblia da doutrina espírita que foi escrita em 1857 através de varios médiuns do mundo e com coordenação de Alan Kardec) e também do Evangelho Segundo o Espiritismo (interpretação da bíblia cristã segundo as bases do espiritismo). É uma maneira didática para começar, antes de se dedicar ao Livro dos Espíritos, que é bem mais científico e complexo, porém, a leitura deste deve acontecer para o aprofundamento do entendimento da doutrina.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Trova Para Refletir

De quaisquer provas na Terra
A que mais amansa a gente:
Inimigo reencarnado
Sob a forma de parente.

             Lulu Parola (Espírico Comunicante das reuniões do Grupo Espírita Emmanuel)

Frase Poética

Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.


Chico Xavier

Princípios Fundamentais

Os ensinamentos dos Espíritos superiores fundamentam-se em:

· A EXISTÊNCIA DE DEUS: Inteligência Suprema, causa primeira de todas as coisas.

· A IMORTALIDADE DA ALMA: Somos em essência Espíritos, seres inteligentes da Criação. O espírito é o princípio inteligente do Universo.

· A REENCARNAÇÃO: Criado simples e ignorante, o Espírito decide e cria seu próprio destino usando o livre-arbítrio. Seu progresso é consequência das experiências adquiridas em diversas existências, evoluindo constantemente, tanto em inteligência como em moralidade.

· A PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS: Os diferentes orbes do Univeso constituem as diversas moradas dos Espíritos.

· A COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS: Os Espíritos são os seres humanos desencarnados. Através dos médiuns podem comunicar-se com o mundo material.

· A MORAL ESPÍRITA: Baseada no Evangelho de Jesus, é a máxima moral para a vida

O Que É Espiritismo?


O Espiritismo é a doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada (codificada), no século XIX, por um educador francês, conhecido por Allan Kardec.
O Espiritismo é, ao mesmo tempo filosofia, ciência e religião.
Filosofia, porque dá uma interpretação da vida, respondendo questões como “de onde eu vim”, “o que faço no mundo”, “para onde irei depois da morte”. Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.
Ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. Não existe o sobrenatural no Espiritismo.
Religião, porque tem por objetivo a transformação moral do homem, revivendo os ensinamentos de Jesus Cristo, na sua verdadeira expressão de simplicidade, pureza e amor. Uma religião simples sem sacerdotes, cerimoniais e nem sacramentos de espécie alguma. Sem rituais, culto a imagens, velas, vestes especiais, nem manifestações exteriores.